Maria Branyas Morera, considerada a pessoa mais velha do mundo, morreu em 19 de agosto aos 117 anos e deixou um conselho valioso para todos nós.
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Maria Branyas Morera, considerada a pessoa mais velha do mundo, morreu em 19 de agosto aos 117 anos. Morera, que nasceu nos EUA em 1907, antes mesmo do surgimento do telefone, sobreviveu a duas pandemias e duas guerras mundiais.
O Guinness World Records reconheceu oficialmente o status de Morera como a pessoa mais idosa do mundo em janeiro de 2023, após a morte, aos 118 anos, da freira francesa Lucile Randon. Na época Morera contou o que acreditava ser a receita para sua longevidade, o que na verdade é uma lição importante para todos nós.
“Ordem, tranquilidade, boa conexão com a família e amigos, contato com a natureza, estabilidade emocional, sem preocupações, sem arrependimentos, muita positividade e ficar longe de pessoas tóxicas”.
Diferentemente de muitas pessoas de idade, Morera viu o advento da comunicação de massa como algo positivo, uma ferramenta que ela usava para manter contato com pessoas distantes e, principalmente, para compartilhar seu conhecimento com o mundo.
Com a ajuda da filha, ela gostava de usar a rede X, para dividir a sabedoria adquirida ao longo de sua vida. Em um post de julho do ano passado, Morera alertou para as crescentes taxas de demência entre idosos e como estaria afetando a estrutura da sociedade. “A grande herança dos velhos é o mundo da memória. Nós somos nossas memórias,” escreveu ela.
No primeiro dia de 2023, ela também compartilhou uma mensagem importante : “A vida não é eterna para ninguém… Na minha idade, um ano novo é um presente, uma celebração humilde, uma nova aventura, uma bela jornada, um momento de felicidade. Vamos aproveitar a vida juntos.”
Em 20 de agosto, a família de Morera usou a conta dela na rede social para anunciar que ela havia falecido durante o sono.
“Há alguns dias ela nos disse: ‘Um dia eu vou embora daqui. Não vou mais tomar café, nem comer iogurte, nem acariciar meu cachorro,’” dizia a postagem; “Eu também vou deixar minhas memórias, minhas reflexões, e deixarei de existir neste corpo. Um dia eu não sei, mas está muito perto, essa longa jornada vai acabar, a morte me encontrará exausta de ter vivido tanto, mas quero que ela me encontre sorrindo, livre e satisfeita.”